Marca revive o clássico “Holidays Are Coming”, mas perde o encanto que sempre marcou seus comerciais de Natal.
A Coca-Cola lançou em novembro de 2025 uma nova versão do icônico comercial “Holidays Are Coming”, criada com inteligência artificial. A produção reuniu mais de 100 profissionais e gerou cerca de 70 mil clipes com IA, desenvolvidos em parceria com os estúdios Silverside e Secret Level. A proposta era unir nostalgia e inovação, tornando o processo mais rápido e econômico. No entanto, o resultado dividiu opiniões e recebeu diversas críticas do público, que sentiu falta da emoção e da autenticidade tradicionais nas campanhas natalinas da marca.
O filme traz de volta os clássicos caminhões vermelhos cruzando paisagens cobertas de neve, acompanhados por ursos polares e pandas digitais. Apesar da proposta tecnológica, muitos espectadores apontaram movimentos artificiais, mistura de estilos e falta de naturalidade nas cenas. Comentários nas redes sociais chamaram a peça de “fria”, “estranha” e “sem alma”, ressaltando que a magia do Natal parece ter se perdido no brilho sintético das imagens.
Segundo a marca, a IA foi usada para acelerar o processo criativo e reduzir custos, mantendo a narrativa visual que consagrou a Coca-Cola como símbolo das festas de fim de ano. Mesmo assim, a campanha levantou discussões sobre até que ponto a tecnologia pode substituir o toque humano que torna uma história realmente envolvente.
Pontos que marcaram a repercussão da campanha:
• Rapidez e economia: o uso de IA permitiu criar milhares de cenas em poucas semanas.
• Divisão de opiniões: enquanto uns elogiaram a ousadia, outros sentiram perda de emoção.
• Tradição e inovação: desafio de equilibrar nostalgia com tecnologia sem perder essência.
• Debate criativo: reacendeu a reflexão sobre o papel humano na publicidade moderna.
Com o projeto, a Coca-Cola reforça seu posicionamento como marca pioneira na fusão entre criatividade e tecnologia, mas o episódio revela um aprendizado importante para o mercado: a eficiência pode impressionar, mas a emoção ainda é o que conecta pessoas a marcas.

